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Estudo encomendado à agência de pesquisas Toluna, considerando os requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), com mais de 400 empresas e gestores, mostra que 46% dos entrevistados investiram fortemente no setor de tecnologia da informação (TI) nos últimos meses de 2021.
Além disso, 54% dos pesquisados reavaliaram protocolos de segurança e adotaram novas medidas de proteção online em suas instituições.
Os especialistas da entidade especulam que o aumento de ataques hackers no Brasil, segundo colocado no ranking de ataques
a empresas em 2021, podem ter influenciado os investimentos.
Outra instituição, a Akamai, afirma que o país sofreu 238 milhões ataques cibernéticos em 2019, com uma expectativa de 3,7 bilhões em 2021, uma crescimento exponencial em dois anos, de mais de 1.400%.
Vale ressaltar alguns fatores importantes que contribuíram para este cenário como, por exemplo, a migração para o trabalho remoto em consequência da pandemia de Covid-19, o que surpreendeu as empresas e exigiu uma adequação muitas vezes paliativa, permitindo que colaboradores navegassem por suas redes domésticas
acessando dados corporativos sem supervisão e de maneira precária.
O investimento em tecnologia e em uma política de segurança se mostrou indispensável para a continuidade dos negócios de praticamente todas as empresas e, agora, com a sofisticação e ousadia dos ataques, ainda mais essencial. Conhecer os riscos a que estão expostos na era digital, sensibilizar e educar os colaboradores, promover mudanças e implantar protocolos de segurança como medidas efetivas para se blindar de possíveis ataques cibernéticos, não é mais uma opção, é um dever de todo bom gestor.
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