Um tema nebuloso há poucos anos, abordado principalmente sob a ótica da legalidade, hoje totalmente assimilado e necessário à individualidade e garantia da privacidade no mundo digital. Por conceito, a criptografia é construída através de técnicas e protocolos mais ou menos complexos com o objetivo de impedir o acesso de terceiros a conteúdos privados, permitindo que apenas emissor e receptor tenham acesso ao conteúdo específico.
Em regra: o emissor da mensagem utiliza algum protocolo de proteção para transmiti-la ao destinatário. Esse, por sua vez, possui uma chave (código) capaz de “resolver” o enigma da criptografia e assimilar seu conteúdo.
Se engana quem pensa que a criptografia é algo moderno. Sua origem data de 1900 a.C., aproximadamente, quando escribas utilizaram símbolos de hieróglifos não tão comuns à época, no lugar de outros conhecidos, tumba do grande chefe egípcio Khnumhotep II. Em outro exemplo do uso de criptografia por grandes antigas civilizações, vem de Roma, mais ou menos nos anos 100 a.C., utilizada para enviar mensagens do Imperador Júlio César para seus generais nas guerras, mais conhecida como “Cifras de César”, um exemplo de cifra de substituição. Uma das criptografias de substituição mais conhecidas é a Zenit Polar. Sua lógica era a substituição dos caracteres correspondentes (ver ilustração abaixo), o ‘Z’ é substituído pelo ‘P’ e vice-versa; o ‘E’ é substituído pelo ‘O’ e vice-versa; o ’N’ é substituído pelo ‘L’ e vice-versa, e assim por diante. Se o caractere não tem correspondente em “zenit polar”, ele se mantém. Esse código foi amplamente utilizado em guerras, principalmente pelos alemães na Segunda Guerra Mundial.
Com o surgimento dos meios digitais os métodos de criptografia precisaram se tornar mais avançados e eficazes. A base da criptografia moderna são as chaves, usadas tanto para criptografar quanto para descriptografar um conteúdo e podem ser simétricas (quando a chave é usada na emissão e recepção), ou assimétricas (quando as chaves de criptografia e descriptografia são distintas, sendo uma pública e a outra privada). As chaves são geradas por algoritmos que criam uma sequência de caracteres específica para cada processo. Quanto maiores essas sequências, mais seguras elas se tornam as criptografias.
Então porque utilizar a criptografia? Como aplicar suas funções na prática?
Como podemos imaginar, a codificação é um grande aliado do conjunto de ações e recursos promovidos pela política de segurança de dados das empresas. Individualmente não é garantia 100% de inviolabilidade mas, considerando o conjunto de ações preventivas é, sem dúvida, importante recurso para proteger informações em trânsito (enviadas por e-mail), proteger dados armazenados nas nuvens, proteger arquivos de acesso indevido e proteger dados de navegação.
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